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O ateísmo é uma crença. Em artigo publicado pela LiHS, Gregory Gaboardi, nosso membro, explica por quê.  Para muitas pessoas familiarizadas com a defesa filosófica do ateísmo - e é esta defesa que necessariamente precisa ser feita, pois o ateísmo depende essencialmente de filosofia mais do que de qualquer outra coisa - soaria estranho que alguém negasse que o ateísmo é uma crença. Afinal, até o conhecimento, desde Platão, por muitos é definido como crença verdadeira e justificada. No entanto, é exatamente isso o que acontece frequentemente nos espaços em que o ateísmo encontra sua defesa política. Usando de argumentos claros e certeiros, incluindo uma teoria da filosofia da mente, Gregory Gaboardi mostra que, muitas vezes, a precisão conceitual e o rigor intelectual são sacrificados no altar de interesses políticos quando se nega que o ateísmo é uma crença.

Da mesma forma que classificar crenças religiosas é salutar para perceber o fato da diversidade religiosa, e classificar espécies é indispensável para conhecer a diversidade biológica, classificar preconceitos é parte crucial da conscientização para uma sociedade igualitária. Esperamos que este breve dicionário cumpra com a modesta função de iniciar esse esforço.

Acesso: lihs.org.br/preconceitos
2012

Neste artigo a renomada filósofa Susan Haack (University of Miami) discute um preconceito positivo sobre as ciências naturais, o cientificismo, que consiste numa anuência excessiva para com a investigação científica que consequentemente cega o intelecto para a importância e a elegância de outras formas de investigação e outras habilidades valiosas das quais nós somos capazes.

Tradução da LiHS autorizada pela autora. 22 páginas. 2012.

Acesso: lihs.org.br/cientificismo

Sugestões e Críticas ao texto base de reforma do Código Penal (Ofício 004/2012)